Junto ao Castelo de Lindoso, no seu declive, existe uma eira composta por mais de 50 espigueiros datados do século XVIII, um exemplo de arquitectura agrícola de armazenamento de uma imensa beleza. Ao contrário do que acontece noutras regiões, os espigueiros do Lindoso, uma das maiores concentrações do país, têm acabamentos com cantarias muito perfeitas. Concentram-se em torno de uma única eira, rectangular, revelando a importância do trabalho colectivo próprio das comunidades de montanha. “(…) Todos os celeiros dos moradores da velha povoação aí se concentram. São airosos e de esmerada mão de obra quase todos. Tem-se a impressão, em face de cada um, que se trata de um cofreforte medievo, talhado em granito. O conjunto, com todas as suas cruzes, todos os seus tetos, os pés direitos, os balaústres em pedra trabalhada, sugere vago sonho de uma cidade de «abastança»» . (Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 918-919, 1965) Os espigueiros surgem com a introdução da cultura do milho (grosso) em Portugal que rapidamente foi integrada no quadro socio-económico tradicional. A sua função era armazenamento e secagem deste cereal. Inteiramente de pedra, cada espigueiro apoia-se em pilares curtos, encimados por mós ou mesas. Sobre eles, repousa o canastro, formado de balaustros entre si separados por fendas de ventilação. feito em granito, ornamentado nos vértices com cruzes protectoras, e símbolos de Salomão. Os nossos pet turistas @pilar_and_paco andaram a passear-se por aqui e nós deixamos a sugestão.
Muito obrigada por não deixarem o vosso pet de fora nos vossos passeios e programas.
E não se esqueçam de mostrar que ele é educado, que não incomoda nem faz estragos, podendo acompanhar-vos para todo o lado.
E, por favor, deixem o lugar limpo e preservem o meio ambiente. Todos juntos vamos tornar Portugal mais Pet Friendly 🐾
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