Como a maioria das vilas alentejanas é pacata, quase perdida noutro tempo, com casas pequenas caiadas de branco com moldura azul, encostadas ao antigo castelo que remonta já a tempos medievais, onde a vida corre num ritmo bem diferente do que se vive nas grandes urbes.
O símbolo da Vila é o seu castelo, mandado construir por D. Dinis no século XIV. Dele restam apenas alguns elementos da sua estrutura primitiva, como as muralhas, as Portas da Ravessa e do Relógio e parte da Alcaidaria. A Torre sineira foi construída posteriormente, no reinado de D. João II.
A Porta do Postigo ( a da foto) fica localizada no Largo Dom Dinis, mesmo no coração da vila . Na parte superior da porta mais próxima do centro da vila, encontra-se o brasão de armas da família Coutinho, um bonito relógio com numeração romana e uma torre com três sinos. É aqui marcado o tempo da vila, que se vai ouvindo com uma cadência certa.
A Porta da Ravessa (que há anos vem sendo reproduzida nas garrafas de vinho comercializadas pela adega cooperativa local sob idêntica designação ) da qual vem o famoso nome dos vinhos), ou Porta do Sol, é uma das duas portas do castelo. Nela se centrava a estrutura administrativa da localidade, facto ainda hoje visível na presença das marcas da vara e do côvado. E é por que nos permite olhar para a imensa planície.
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📷 maria joao pavão serra
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