Jardim-Horto, Constância
A tradição popular, passada de geração em geração, conta que o grande poeta épico Luís Vaz de Camões, ainda jovem, terá vivido, durante algum tempo, aqui em Constância, numa casa à beira do Tejo, então já em ruínas, que em tempos tinha tido, no piso superior, uma arcaria e que por isso a gente da vila a conhecia por Casa dos Arcos.
Lendas à parte, a vila, quis homenagear o poeta “eternamente jovem”, ainda sem a pala tão associada à sua imagem. A explicação é simples: se, de facto o poeta viveu aqui como a tradição diz, terá sido ainda em jovem, antes de partir como soldado para o Norte de África onde, em combate, perderia a vista direita.
A estátua, criação do mestre escultor Prof. Lagoa Henriques, retrata o Poeta sentado à sombra dos arcos da Casa da sua Memória, contemplando o formoso Rio Zêzere.
O monumento é constituído por três peças: a estátua, em bronze; a estrutura que a enquadra, em betão; e um elemento que exibe uma cronologia e versos do poeta, em mármore.
Fica à entrada do Jardim-Horto. Um espaço verde que retrata, a flora camoniana - cerca de 52 espécies botânicas referidas por Camões na sua Lírica e em "Os Lusíadas".
(R. João Chagas, Constância)
No Dia de Portugal , de Camões e das Comunidades Portuguesas a nossa Pet Turista @maggie_abeagle
andou a passear-se por aqui e nós deixamos a sugestão aos outros cãopanheiros que queiram viajar por Portugal.
Esperemos que gostem da dica!
Visite Portugal com seu mais que tudo de 4 patas
Comments